"Nos meus primeiros seis meses aqui, foi ininterrupto, tinha essas perguntas em todas as entrevistas, e eu dizia que vinha para construir meu espaço. Agora elas surgem de novo, mas mais positivamente. Só que não acho legal toda e qualquer comparação. Ainda mais com ele. É complicado. Não dá para querer começar a comparar, pela história e por tudo que conquistou no Palmeiras", falou Prass.
O próprio Marcos, herói da conquista da Libertadores de 1999 e idolatrado por jogar a segunda divisão pelo clube em 2003 mesmo tendo sido campeão mundial pela Seleção Brasileira e com proposta do inglês Arsenal, saúda Fernando Prass. O atual camisa 1 foi decisivo na semifinal da Copa do Brasil, contra o Fluminense, e, na decisão, diante do Santos, não só defendeu pênalti como converteu a cobrança do título.
9º goleiro que mais defendeu o "Verdão", com 155 jogos, Prass só admite se imaginar entre os maiores ídolos da posição. Mas não agora.
"De repente daqui a quatro, cinco anos. São nomes de peso, é gente graúda", falou o camisa 1, avisando que bater pênalti não será uma especialidade.
"Tem muita gente que bate melhor do que eu. Óbvio que se, por uma série de fatores, houver necessidade, bato tranquilamente. Psicologicamente vai ser muito mais fácil do que em uma final da Copa do Brasil, quando era vida ou morte", sorriu Prass, que tem 37 anos, contrato até o fim de 2017 e, agora, careca como Marcos. Mas como consequência do título.
"Foi uma promessa. Depois do jogo contra o Fluminense, fiz a promessa de que, se fôssemos campeões, eu rasparia a cabeça. Tive de cumprir", conformou-se, cheio de alegria, o ídolo do clube, com direito a imagem sua em mosaico antes da final da Copa do Brasil, na quarta-feira, no Palestra Itália.
FONTE: ESPN
