Técnico diz que equipe anulou principais jogadas do Corinthians e revela conversa com volante no intervalo
Ele também revelou que, no vestiário, o volante Felipe Melo, expulso no fim do primeiro tempo após grande confusão que envolveu todos os jogadores, disse não ter feito nada – o atacante Clayson, do Corinthians, também recebeu cartão vermelho.
– Conversei com o Felipe (Melo) no intervalo e ele disse que não fez nada. As imagens mostraram que foi um exagero, talvez pagando pelo retrospecto. Essas confusões não deveriam nem acontecer. Fica feio. Agora é página virada e que não leve nada para o próximo confronto.
O técnico também explicou que precisou fazer duas substituições por questões físicas, as de Victor Luís e Bruno Henrique por Diogo Barbosa e Thiago Santos, respectivamente, e que isso impediu a entrada de Keno. Roger queria manter a equipe veloz pelos lados do campo.
– O Keno atuou muito bem no outro jogo, eu estava pronto para colocá-lo em campo, mas não foi possível pela sentida do Victor e o cansaço do Bruno.
Veja outras respostas de Roger:
Desgaste físico
O mais importante neste momento é descansar todo mundo e reavaliar todos a partir de amanhã para pensarmos no jogo da Libertadores. Não dá para desconsiderar o desgaste. Fiz uma substituição estratégica e outras duas pelo desgaste. Quando o Victor sentiu eu estava pronto para colocar o Keno e continuar tendo velocidade pelo lado. Esse é nosso calendário, quando pensarmos nisso com critério, o restante virá na esteira de um campeonato organizado. É impossível manter o nível de atuação jogando com essa densidade num espaço curto, não há como recuperar. Hoje a gente viu nos dois times. É o que temos para este momento.
Gol no início do jogo
O gol logo no início nos deu o tom, reforçamos nossa estratégia de marcar as principais ações do Corinthians, e conseguimos com êxito. A partir da expulsão foi outro panorama. Estratégia parecida, mas tirando um jogador de centro e ficando com velocidade pelos lados.
Postura mais contida no segundo tempo
Ali é o feeling do jogador no momento, em determinados momentos, quando contra-atacávamos, eu gostaria de criar oportunidade de fazer o segundo gol, mas, pelo desgaste, com um a menos, por vezes tu dá uma dosada e fica com um jogo mais de posse.
Recuo da equipe
Nosso adversário tem muita qualidade e por vezes vai nos empurrar para dentro do nosso campo. A estratégia era marcar tão alto quando pudéssemos, na maioria das vezes impedimos a conexão com o jogador de meio-campo avançado e dali que eles acionassem a jogada com individualidade. Em alguns momentos o talento leva vantagem e isso nos leva para trás. No segundo tempo, sim, com um número menor de jogadores e tentando manter a estratégia, foi pensado.
Lucas Lima
É convencimento. Eu, como gestor, não obrigo nada aos atletas. Tenho que arrumar argumentos para que eles se convençam que aquilo é melhor para o coletivo e que vai ajudar a render mais ofensivamente. Quando o atleta é agressivo sem a bola, automaticamente vai estar concentrado com a bola. Quando a gente se desliga dos aspectos táticos da partida, quando a bola chega não nos pega no contexto da partida.
Roger Machado conversa com seus auxiliares (Foto: Marcos Ribolli)
Roger Machado deixou a Arena Corinthians satisfeito com a estratégia armada para levar o Palmeiras à vitória por 1 a 0, na primeira final do Campeonato Paulista. Na visão do técnico, as jogadas mais fortes do rival foram neutralizadas pelo posicionamento de sua equipe.
– Foi eficiente a forma como entendemos que deveríamos agir para neutralizar o início de construção da jogada do Corinthians. Em boa parte do tempo fizemos bem, isso impediu os jogadores de meio-campo pegarem a bola em condição de acionar as jogadas fortes que eles têm pelas beiradas. A estratégia era marcar tão alto quando pudéssemos, na maioria das vezes impedimos a conexão com o jogador de meio-campo avançado, e dali que eles acionassem a jogada com individualidade – afirmou o técnico do Palmeiras.Roger Machado deixou a Arena Corinthians satisfeito com a estratégia armada para levar o Palmeiras à vitória por 1 a 0, na primeira final do Campeonato Paulista. Na visão do técnico, as jogadas mais fortes do rival foram neutralizadas pelo posicionamento de sua equipe.
Ele também revelou que, no vestiário, o volante Felipe Melo, expulso no fim do primeiro tempo após grande confusão que envolveu todos os jogadores, disse não ter feito nada – o atacante Clayson, do Corinthians, também recebeu cartão vermelho.
– Conversei com o Felipe (Melo) no intervalo e ele disse que não fez nada. As imagens mostraram que foi um exagero, talvez pagando pelo retrospecto. Essas confusões não deveriam nem acontecer. Fica feio. Agora é página virada e que não leve nada para o próximo confronto.
O técnico também explicou que precisou fazer duas substituições por questões físicas, as de Victor Luís e Bruno Henrique por Diogo Barbosa e Thiago Santos, respectivamente, e que isso impediu a entrada de Keno. Roger queria manter a equipe veloz pelos lados do campo.
– O Keno atuou muito bem no outro jogo, eu estava pronto para colocá-lo em campo, mas não foi possível pela sentida do Victor e o cansaço do Bruno.
Veja outras respostas de Roger:
Desgaste físico
O mais importante neste momento é descansar todo mundo e reavaliar todos a partir de amanhã para pensarmos no jogo da Libertadores. Não dá para desconsiderar o desgaste. Fiz uma substituição estratégica e outras duas pelo desgaste. Quando o Victor sentiu eu estava pronto para colocar o Keno e continuar tendo velocidade pelo lado. Esse é nosso calendário, quando pensarmos nisso com critério, o restante virá na esteira de um campeonato organizado. É impossível manter o nível de atuação jogando com essa densidade num espaço curto, não há como recuperar. Hoje a gente viu nos dois times. É o que temos para este momento.
Gol no início do jogo
O gol logo no início nos deu o tom, reforçamos nossa estratégia de marcar as principais ações do Corinthians, e conseguimos com êxito. A partir da expulsão foi outro panorama. Estratégia parecida, mas tirando um jogador de centro e ficando com velocidade pelos lados.
Postura mais contida no segundo tempo
Ali é o feeling do jogador no momento, em determinados momentos, quando contra-atacávamos, eu gostaria de criar oportunidade de fazer o segundo gol, mas, pelo desgaste, com um a menos, por vezes tu dá uma dosada e fica com um jogo mais de posse.
Recuo da equipe
Nosso adversário tem muita qualidade e por vezes vai nos empurrar para dentro do nosso campo. A estratégia era marcar tão alto quando pudéssemos, na maioria das vezes impedimos a conexão com o jogador de meio-campo avançado e dali que eles acionassem a jogada com individualidade. Em alguns momentos o talento leva vantagem e isso nos leva para trás. No segundo tempo, sim, com um número menor de jogadores e tentando manter a estratégia, foi pensado.
Lucas Lima
É convencimento. Eu, como gestor, não obrigo nada aos atletas. Tenho que arrumar argumentos para que eles se convençam que aquilo é melhor para o coletivo e que vai ajudar a render mais ofensivamente. Quando o atleta é agressivo sem a bola, automaticamente vai estar concentrado com a bola. Quando a gente se desliga dos aspectos táticos da partida, quando a bola chega não nos pega no contexto da partida.
Fonte: globo esporte