Divulgação / Agência Palmeiras |
- Eu falei para ele (Deyverson) não abaixar a cabeça, futebol é dinâmico. Hoje a torcida pega no pé, mas amanhã pode abraçá-lo, de repente fazendo um gol importante. É um cara do bem, ficamos tristes, ele treina bastante, se dedica diariamente. Infelizmente as coisas não estão saindo como ele e nós gostaríamos. Mas não foi ele o culpado do primeiro tempo. Todos não estavam bem. Ele vai dar a volta por cima - disse o zagueiro.
Deyverson foi escalado diante da ausência de Dudu e Borja. Com uma atuação ruim no primeiro tempo, ele teve de conviver com os sons de insatisfação do público no Allianz Parque a cada jogada que não saía como o planejado. Quando o locutor da arena anunciou sua saída para a entrada de Guerra, após o intervalo, os palmeirenses aplaudiram.
Para Roger, o camisa 16 convive com uma situação semelhante a de Bruno Henrique no começo do ano. Até Borja, que também já recebeu críticas, foi citado pelo treinador para defender o centroavante.
- O torcedor quer sempre que seu time vença e elege alguns jogadores que ele não gostaria que estivessem em campo, pelo momento, por algum evento em especial que tenha acontecido. Eu me recordo que nos primeiros jogos do ano chamei o Bruno Henrique e ele foi vaiado. Depois tornou-se titular e hoje todo mundo gosta. A questão do Miguel também. Muitas vezes a torcida se manifesta porque deseja que o jogador faça sempre a melhor escolha, o melhor jogo. Eu entendo o torcedor, mas temos que entender que esses atletas estão representando nosso clube e um pouco de carinho também vem bem nesses momentos - afirmou Roger.
Certamente sem Borja até a Copa do Mundo e com o risco de também não contar com Dudu por conta da pré-lista da Seleção, o treinador avisou que continuará usando Deyverson.
- Ele é o jogador com características similares ao Miguel no nosso elenco. O Papagaio entrou hoje também, o Fernando é jogador de lado, mas pode fazer o falso 9. Necessitando, vou solicitar a entrada do Deyverson. Por vezes, o treinador acaba usando de algumas artimanhas para que o jogador se sinta mais confiante. Por vezes você coloca o jogador quando o jogo está resolvido, quando a torcida está satisfeita e não vaia tanto. Ou a gente coloca esses atletas fora de casa para recuperar a confiança deles. Centroavante precisa de confiança, já vimos inúmeras vezes o Miguel falar. O Deyverson eu vou precisar usar, sim, e tenho certeza que ele vai responder bem - completou.
FONTE: LANCE