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Os adversários de Leila Pereira a acusam de defender a mudança por casuísmo, já que seu caminho até a presidência do clube pode ser encurtado. Com o mandato de dois anos, haveria eleições no fim deste ano e no fim de 2020, quando ela ainda não poderá se candidatar por não ter um mandato completo como conselheira. Com três anos, haverá eleições no fim deste ano e no fim de 2021, quando a empresária já estará elegível.
- Essa mudança pode ajudar a mim e a qualquer um dos 280 conselheiros. Por que 279 conselheiros podem ser candidatos e a Leila não pode? O direito que eu tenho é o direito que qualquer conselheiro tem. Essa história de que é casuísmo para a Leila é conversa fiada. Se eu quisesse ser presidente e não pudesse ser em 2021, poderia ser em 2022. Acho que sou jovem ainda, poderia aguardar se fosse o caso - disse Leila, que ainda não fala publicamente sobre a intenção de ser candidata em 2021.
- Qualquer conselheiro, qualquer torcedor apaixonado pelo Palmeiras tem o sonho de poder chegar ao cargo máximo. Às vezes é possível e às vezes não. Para eu não me decepcionar não faço planos a longo prazo. Eu trabalho bastante para poder colaborar com o Palmeiras vitorioso já - declarou.
A eleição do fim deste ano deve opor Maurício Galiotte, que brigará pela reeleição com o apoio de Leila, e Genaro Marino, que atualmente é vice-presidente, mas está rompido com o mandatário.
- Não tem motivo para a mudança não valer (já a partir de 2018). Se é uma coisa benéfica para o Palmeiras, por que não aplicar já? Não está aumentando o mandato do atual presidente, vai valer para o próximo mandato. Ninguém sabe quem vai ser o próximo presidente. Por que postergar isso? Não tem casuísmo. Quem vai eleger o presidente é o sócio. Se é uma coisa benéfica para o clube tem de ser aplicada imediatamente - comentou Leila.
- Estou bem mais leve, eu e as pessoas que realmente gostam do clube, que querem o melhor para o clube, que querem paz no clube. Há 45 dias que estamos numa campanha forte para conseguir as alterações. É um projeto que existe desde 2013 e que agora conseguimos colocar em pauta e votar. Não é um projeto recente. Era para o presidente já ter se beneficiado desses três anos, mas não sei porque não fecharam essa questão. Agora conseguimos votar e aprovar. Em dois anos o presidente não tem paz para governar, está sempre ocupado pensando em reeleição, tem de sentar com alguém, tem de negociar... Isso não é possível. A última coisa que ele tem para pensar é no clube, e não pode. A prioridade tem de ser sempre o clube. Não é ficar sentando para negociar com esse ou aquele. O presidente entra, monta a equipe dele e coloca o Palmeiras para frente, é isso o que a gente quer. A modernidade, a profissionalização.
FONTE: LANCE