Derrotado na Justiça pelo clube carioca, meia vai seguir com o processo pedindo sua liberação, enquanto o Verdão aguarda. Nome do jogador é citado na imprensa portuguesa
Nessa quinta, o jornal "A Bola", de Portugal, publicou interesse do Benfica no armador, contudo pessoas ligadas a ele e ao Fluminense disseram ao LANCE! que não houve contato do clube europeu. O Palmeiras está atento a possíveis concorrentes.
O Verdão contratou o meio-campista no início do ano, quando havia uma liminar o liberando do vínculo com o Flu. Após a derrota de Scarpa, o acordo com o Palmeiras não vale mais. Apesar do risco de perder o camisa 14 para outras equipes, a diretoria alviverde não entrou recentemente em contato com o Fluminense e considera que Scarpa não tratará com times que negociarem direto com o Tricolor das Laranjeiras, por querer seguir com o processo.
Isto inviabilizaria, portanto, a possibilidade pedida por torcedores palmeirenses, de o clube negociar com o Fluminense para acabar com o litígio e voltar a contar com Scarpa. Ele é quem quer definir seu futuro, por isso assinou com o Palmeiras por cinco anos, quando seu estafe tratou diretamente com Alexandre Mattos. O Verdão iria pagar 6 milhões de euros (R$ 26,6 milhões) por 100% de seus direitos econômicos, mas não fez o depósito por conta da briga judicial.
No próprio Fluminense considera-se difícil vendê-lo agora para outros interessados, já que ainda há uma disputa no tribunal. Este cenário faz, ao menos por enquanto, diminuir o risco de um terceiro clube levar o jogador de 24 anos enquanto não se resolve o imbróglio. O problema é a data para o fim dele. Caso siga o ritmo da Justiça, é possível que o caso volte a ser avaliado no Tribunal da Justiça do Trabalho daqui a alguns meses. Gustavo Scarpa poderia, assim, perder grande parte da temporada.
Autor de oito jogos e dois gols pelo Palmeiras no ano, o camisa 14 desde março está em Hortolândia (SP), cidade em que vive sua família, trabalhando com um preparador físico particular.
Entenda o caso
Scarpa entrou na Justiça no fim de 2017, pedindo sua liberação do Fluminense, cobrando atrasos de salários, férias e 13º, além de parcelas do FGTS – o clube no começo do ano pagou parte desta dívida para evitar perdê-lo na Justiça. O Palmeiras o contratou quando saiu a primeira liminar favorável ao atleta, sem a necessidade de pagar nada ao Fluminense.
No dia 15 de março, a Justiça derrubou esta liminar até a definição do processo, fazendo com que ele fosse novamente vinculado ao Flu. Em 11 de junho, a juíza Dalva Macedo deu ganho de causa ao clube em primeira instância. O argumento é de que Scarpa já estava com vencimentos atrasados quando renovou em 2017, e isto não o fez deixar de assinar o novo contrato. Bruno Tocantins, advogado do meia, rebateu dizendo que a maior parte da dívida cobrada foi contraída após este novo vínculo.
Gustavo Scarpa não joga desde março e ainda aguarda uma definição do futuro (Foto: Cesar Greco/Palmeiras)
A última partida de Gustavo Scarpa foi no dia 11 de março, quando fez dois gols na vitória do Palmeiras sobre o Ituano por 3 a 0, pelo Paulista. Depois de mais de três meses sem entrar em campo e derrotado pelo Fluminense na Justiça, o meia ainda tem futuro indefinido, enquanto o Verdão aguarda.
Neste momento, ele está vinculado ao Flu, mas não à disposição nas Laranjeiras. Scarpa entrou com um processo pedindo a rescisão de contrato, o pagamento de R$ 9 milhões em vencimentos atrasados, e perdeu em primeira instância. Seu estafe prepara o recurso. A última partida de Gustavo Scarpa foi no dia 11 de março, quando fez dois gols na vitória do Palmeiras sobre o Ituano por 3 a 0, pelo Paulista. Depois de mais de três meses sem entrar em campo e derrotado pelo Fluminense na Justiça, o meia ainda tem futuro indefinido, enquanto o Verdão aguarda.
Nessa quinta, o jornal "A Bola", de Portugal, publicou interesse do Benfica no armador, contudo pessoas ligadas a ele e ao Fluminense disseram ao LANCE! que não houve contato do clube europeu. O Palmeiras está atento a possíveis concorrentes.
O Verdão contratou o meio-campista no início do ano, quando havia uma liminar o liberando do vínculo com o Flu. Após a derrota de Scarpa, o acordo com o Palmeiras não vale mais. Apesar do risco de perder o camisa 14 para outras equipes, a diretoria alviverde não entrou recentemente em contato com o Fluminense e considera que Scarpa não tratará com times que negociarem direto com o Tricolor das Laranjeiras, por querer seguir com o processo.
Isto inviabilizaria, portanto, a possibilidade pedida por torcedores palmeirenses, de o clube negociar com o Fluminense para acabar com o litígio e voltar a contar com Scarpa. Ele é quem quer definir seu futuro, por isso assinou com o Palmeiras por cinco anos, quando seu estafe tratou diretamente com Alexandre Mattos. O Verdão iria pagar 6 milhões de euros (R$ 26,6 milhões) por 100% de seus direitos econômicos, mas não fez o depósito por conta da briga judicial.
No próprio Fluminense considera-se difícil vendê-lo agora para outros interessados, já que ainda há uma disputa no tribunal. Este cenário faz, ao menos por enquanto, diminuir o risco de um terceiro clube levar o jogador de 24 anos enquanto não se resolve o imbróglio. O problema é a data para o fim dele. Caso siga o ritmo da Justiça, é possível que o caso volte a ser avaliado no Tribunal da Justiça do Trabalho daqui a alguns meses. Gustavo Scarpa poderia, assim, perder grande parte da temporada.
Autor de oito jogos e dois gols pelo Palmeiras no ano, o camisa 14 desde março está em Hortolândia (SP), cidade em que vive sua família, trabalhando com um preparador físico particular.
Entenda o caso
Scarpa entrou na Justiça no fim de 2017, pedindo sua liberação do Fluminense, cobrando atrasos de salários, férias e 13º, além de parcelas do FGTS – o clube no começo do ano pagou parte desta dívida para evitar perdê-lo na Justiça. O Palmeiras o contratou quando saiu a primeira liminar favorável ao atleta, sem a necessidade de pagar nada ao Fluminense.
No dia 15 de março, a Justiça derrubou esta liminar até a definição do processo, fazendo com que ele fosse novamente vinculado ao Flu. Em 11 de junho, a juíza Dalva Macedo deu ganho de causa ao clube em primeira instância. O argumento é de que Scarpa já estava com vencimentos atrasados quando renovou em 2017, e isto não o fez deixar de assinar o novo contrato. Bruno Tocantins, advogado do meia, rebateu dizendo que a maior parte da dívida cobrada foi contraída após este novo vínculo.
Fonte: LANCE!Net