Não é muito comum o Palmeiras vencer um jogo sem sofrer. Muito menos, sem levar gol.
Mas, pela primeira vez em sei lá quanto tempo, o Palmeiras fez valer sua superioridade.
Não posso desconsiderar também o fato de que o Paraná é muito inferior ao Palmeiras, tecnicamente. O adversário sabia disso e, não por acaso, jogando fora de seus domínios, fez o que todo mundo faz quando nos enfrenta. Se defende e espera o nosso erro, dificultando a entrada na área. E aí veio outro mérito - não sei se por parte dos jogadores ou do treinador: os arremates de fora da área. Em situações normais, o time estaria buscando o corredor para alçar a bola na área. Desta vez o time arrematou de fora da área e com qualidade: também diferente do que vinha fazendo. Chute indefensável de Bruno Henrique, contando com desvio da zaga; segundo gol, também Bruno Henrique (como tá jogando esse cara!), aproveitando o rebote no chute do Arthur. E o terceiro, um golaço de Lucas Lima (que também entrou muito bem no segundo tempo) sem chance de defesa.
Não posso desconsiderar também o fato de que o Paraná é muito inferior ao Palmeiras, tecnicamente. O adversário sabia disso e, não por acaso, jogando fora de seus domínios, fez o que todo mundo faz quando nos enfrenta. Se defende e espera o nosso erro, dificultando a entrada na área. E aí veio outro mérito - não sei se por parte dos jogadores ou do treinador: os arremates de fora da área. Em situações normais, o time estaria buscando o corredor para alçar a bola na área. Desta vez o time arrematou de fora da área e com qualidade: também diferente do que vinha fazendo. Chute indefensável de Bruno Henrique, contando com desvio da zaga; segundo gol, também Bruno Henrique (como tá jogando esse cara!), aproveitando o rebote no chute do Arthur. E o terceiro, um golaço de Lucas Lima (que também entrou muito bem no segundo tempo) sem chance de defesa.
Wesley Carvalho, o interino, teve alguma ajuda do destino. Não contar com os suspensos Felipe Melo e Edu Dracena o obrigou a fazer alterações no time. Mas o mérito dele foi não ser previsível. Verdade seja dita: qualquer um poderia ter entrado na zaga que não faria muita diferença. Mas do meio pra frente, Wesley teve ousadia. Ele poderia muito bem ter iniciado com Thiago Santos no meio e mantido o esquema de jogo. Em vez disso, ele ousou: Entrou com Bruno Henrique e Moisés como homens de contenção e Gustavo Scarpa atuando na dele, como armador. Pelos lados, Arthur e Dudu, mantendo Willian como homem de referência no ataque. Deu muito certo. Arthur e Gustavo Scarpa fizeram uma ótima partida - só não foram melhores do que Bruno Henrique. Willian participou um pouco menos, mas sempre com muita vontade e inteligência - como no passe para o primeiro gol. E, no momento em que o Paraná esboçou alguma reação, Wesley, rapidamente, fez as alterações que fizeram com que o time retomasse o controle da partida.
Róger Foi embora na semana passada. Obviamente, ainda não tem a cara de Felipão. Mas nem de longe lembrou a forma apática, desequilibrada e covarde de Roger Machado.
Se o Felipão for esperto, como eu acho que é, pode aproveitar o esboço de Wesley.