Foto: Daniel Vorley/AGIF
Nos primeiros meses da temporada, uma das principais questões do Palmeiras era como o time se comportaria sem Borja. Após um primeiro ano irregular, o colombiano se tornou a principal referência ofensiva alviverde em 2018, com 15 gols. Agora, porém, a cirurgia no joelho que vai tirá-lo de ação por mais um mês não é tão preocupante assim. Willian venceu a concorrência para se firmar como principal alternativa à função de centroavante e já ameaça roubar a artilharia do colega.
Na próxima quinta-feira (19), contra o Santos, Willian vai jogar centralizado no ataque. Apesar de não ser a função que mais gosta de exercer, ele correspondeu melhor que todas as outras opções já testadas por Roger Machado na ausência de Borja no ano: Deyverson mostrou dificuldades técnicas, Guerra rendeu pouco fora de sua posição original e o garoto Papagaio ainda é tido como inexperiente. Nos primeiros meses da temporada, uma das principais questões do Palmeiras era como o time se comportaria sem Borja. Após um primeiro ano irregular, o colombiano se tornou a principal referência ofensiva alviverde em 2018, com 15 gols. Agora, porém, a cirurgia no joelho que vai tirá-lo de ação por mais um mês não é tão preocupante assim. Willian venceu a concorrência para se firmar como principal alternativa à função de centroavante e já ameaça roubar a artilharia do colega.
Nos últimos jogos do Palmeiras antes da parada da Copa do Mundo, já sem Borja, que estava com a seleção colombiana, Willian correspondeu muito bem. Em seis jogos na referência do ataque, fez seis gols. Mesmo sendo reserva em boa parte do ano, ele já botou 13 bolas na rede em partidas oficiais. E como Borja ainda se recupera de artroscopia e só deve voltar na segunda metade de agosto, o "Bigode" terá ampla oportunidade de assumir a artilharia da temporada.
As características de Willian mudam bastante o estilo do Palmeiras. Se com Borja o time tem um alvo para jogadas mais diretas, com lançamentos longos ou bolas em profundidade, com o camisa 29 o jogo fica mais curto. Ele costuma recuar em direção à bola e trabalhar com tabelas em espaços pequenos. Além disso, é muito ativo na marcação e importante para pressionar a saída de bola adversária – um aspecto que Borja também tem melhorado, mas sobre o qual ainda ouve cobranças de Roger.
Mesmo com a operação de Borja, o Palmeiras não se movimentou no mercado para a contratação de mais um centroavante. Arthur Cabral, do Ceará, já está contratado, mas só chega em janeiro de 2019. No momento, o clube não pensa em trazer um reforço imediato para a posição. Muito porque a versatilidade e o poder de decisão de Willian fazem dele uma das peças mais importantes do elenco do Palmeiras.
Fonte: Uol