Três jogos sem derrota. Isso soa muito bem.
Soaria melhor se, em duas dessas três partidas, o time não tivesse empatado sem gols.
Ainda que não tenha tido tempo, a estréia de Scolari não impressiona.
Diante dos dois últimos jogos, fica clara que a proposta do Felipão é de ter uma equipe que tenha menos posse de bola, mas que seja mais incisiva. Não considero isso uma coisa ruim. É muito chato ver o time só tocando a bola de um lado pro outro, sem saber o que fazer com ela. E também é muito ruim ver o time perder a bola com frequência no campo ofensivo - justamente por não saber o que fazer - e ceder o contragolpe ao adversário. Mas entra aí um fator preocupante, já citado acima: a falta de pontaria da equipe. Se, por um lado, a defesa ficou três jogos sem sofrer gols, o ataque, independente de quem esteja em campo, parece não ser capaz de fazer os gols. Pior, é muito deficiente em acertar o gol adversário.
O Palmeiras, nos últimos três jogos, finalizou 32 vezes ao gol adversário. Acertou apenas 7 - menos de 25%. No jogo de ontem, foram quatro acertos em quatorze. O próprio América-MG teve os mesmos quatro acertos em oito finalizações. O número fica ainda mais preocupante se considerarmos que, nessas 32 finalizações, tivemos dois pênaltis e só um conta como certo - e foi muito mal cobrado, parecendo até contar com uma certa dose de displicência do Jean.
E dá pra piorar mais: O último gol de um atacante marcado pelo Palmeiras foi antes da copa, no jogo contra o Flamengo.
Pra quem começou o ano se preocupando com a defesa, parece irônico. Mas Felipão terá que fazer o time acertar o gol, se quiser manter um time equilibrado.
A pergunta que fica é: pode um treinador conhecido pelo estilo de jogo aguerrido e defensivo - ou retranqueiro, se preferir - fazer a equipe evoluir ofensivamente?
É o que veremos...
Soaria melhor se, em duas dessas três partidas, o time não tivesse empatado sem gols.
Ainda que não tenha tido tempo, a estréia de Scolari não impressiona.
Diante dos dois últimos jogos, fica clara que a proposta do Felipão é de ter uma equipe que tenha menos posse de bola, mas que seja mais incisiva. Não considero isso uma coisa ruim. É muito chato ver o time só tocando a bola de um lado pro outro, sem saber o que fazer com ela. E também é muito ruim ver o time perder a bola com frequência no campo ofensivo - justamente por não saber o que fazer - e ceder o contragolpe ao adversário. Mas entra aí um fator preocupante, já citado acima: a falta de pontaria da equipe. Se, por um lado, a defesa ficou três jogos sem sofrer gols, o ataque, independente de quem esteja em campo, parece não ser capaz de fazer os gols. Pior, é muito deficiente em acertar o gol adversário.
O Palmeiras, nos últimos três jogos, finalizou 32 vezes ao gol adversário. Acertou apenas 7 - menos de 25%. No jogo de ontem, foram quatro acertos em quatorze. O próprio América-MG teve os mesmos quatro acertos em oito finalizações. O número fica ainda mais preocupante se considerarmos que, nessas 32 finalizações, tivemos dois pênaltis e só um conta como certo - e foi muito mal cobrado, parecendo até contar com uma certa dose de displicência do Jean.
E dá pra piorar mais: O último gol de um atacante marcado pelo Palmeiras foi antes da copa, no jogo contra o Flamengo.
Pra quem começou o ano se preocupando com a defesa, parece irônico. Mas Felipão terá que fazer o time acertar o gol, se quiser manter um time equilibrado.
A pergunta que fica é: pode um treinador conhecido pelo estilo de jogo aguerrido e defensivo - ou retranqueiro, se preferir - fazer a equipe evoluir ofensivamente?
É o que veremos...