Futebol é uma coisa meio louca. Imprevisível. Às vezes, até difícil de explicar pra quem não o conhece bem. Por isso, talvez, seja tão apaixonante.
Às vezes acontece de você empatar, ganhar um ponto apenas, e subir uma posição. Como foi contra o Inter.
Em outras, você ganha fora de casa, em um estádio que você nunca venceu, e perde uma posição. Como foi contra a Chapecoense.
Ainda pode acontecer de você perder um jogo em casa, ter um jogador expulso, passar um baita sufoco e ainda assim sair comemorando. Como contra o Cerro, na Libertadores.
Vez ou outra, acontece a mais improvável das possibilidades: a de tudo sair exatamente como planejado. Nestes casos, você vence sua partida, os rivais diretos tropeçam e você ganha posições e confiança, e garante sua vaga entre os postulantes ao título. Foi o que aconteceu ontem.
Dentro desses poucos momentos de previsibilidade do futebol, era certo que o jogo seria dos mais difíceis. O Atlético vinha fazendo uma campanha de recuperação. Venceu as quatro partidas anteriores e não sabia o que era perder desde a 14ª rodada, quando foi derrotado pelo Cruzeiro, fora de casa. É uma equipe organizada e que joga um futebol vistoso - até demais para a posição que ocupa na tabela, na minha opinião. Não foram ao nosso estádio para vender barato essa vitória.
Mas falta algo ao time paranaense. Algo que o Palmeiras atual tem de sobra: saber sair da caixinha do previsível.
O Palmeiras já começa imprevisível na escalação: nunca se sabe se é Wéverton, Jaílson o Fernando Prass - o titular da noite; se é Mayke ou Marcos Rocha; Diogo Barbosa ou Victor Luís. Se é Antonio Carlos, Dracena, Gomez, Luan... Se é Thiago Santos, Felipe Melo, Jean, Bruno Henrique, Lucas Lima, Moisés...Se é Dudu, Hyoran, Arthur, Willian, Borja ou Deyverson. A única certeza que temos é que nenhum adversário vai ter moleza em campo, não importa quem vai jogar.
Nem mesmo o mais otimista torcedor palmeirense, porém poderia prever que Deyverson sairia do banco de reservas para mudar o panorama do jogo. Ninguém poderia imaginar que poderia sair dos pés dele um passe genial para Willian abrir o placar. Que poderia o mesmo Deyverson, outrora criticado até mesmo por este que vos escreve, contagiar o time a tal ponto de o sabidamente enérgico Felipe Melo pedir-lhe pra ter mais calma. Deyverson é uma prova viva de que as inesperadas voltas por cima fazem parte do futebol.
E pasmem: até o temido pênalti favorável ao Palmeiras deixou de ser um problema. Em um lance sem nenhuma polêmica, coisa que também não é nada comum no futebol, Moisés cobrou com toda tranquilidade que lhe foi concedida por Deus e deu números finais ao jogo no Allianz Parque.
Considerando a tabela e nossas estatísticas - segundo melhor ataque, terceira melhor defesa, melhor saldo de gols e com uma vitória a menos que os líderes - uma vitória na próxima rodada, no clássico, pode nos colocar em uma inesperada liderança da competição, dependendo dos resultados.
Improvável. Mas era ainda mais improvável, imprevisível e louco antes da copa.
Mas o futebol é feito do improvável. Do imponderável. Do louco.
Não custa nada acreditar e continuar lutando.
Às vezes acontece de você empatar, ganhar um ponto apenas, e subir uma posição. Como foi contra o Inter.
Em outras, você ganha fora de casa, em um estádio que você nunca venceu, e perde uma posição. Como foi contra a Chapecoense.
Ainda pode acontecer de você perder um jogo em casa, ter um jogador expulso, passar um baita sufoco e ainda assim sair comemorando. Como contra o Cerro, na Libertadores.
Vez ou outra, acontece a mais improvável das possibilidades: a de tudo sair exatamente como planejado. Nestes casos, você vence sua partida, os rivais diretos tropeçam e você ganha posições e confiança, e garante sua vaga entre os postulantes ao título. Foi o que aconteceu ontem.
Dentro desses poucos momentos de previsibilidade do futebol, era certo que o jogo seria dos mais difíceis. O Atlético vinha fazendo uma campanha de recuperação. Venceu as quatro partidas anteriores e não sabia o que era perder desde a 14ª rodada, quando foi derrotado pelo Cruzeiro, fora de casa. É uma equipe organizada e que joga um futebol vistoso - até demais para a posição que ocupa na tabela, na minha opinião. Não foram ao nosso estádio para vender barato essa vitória.
Mas falta algo ao time paranaense. Algo que o Palmeiras atual tem de sobra: saber sair da caixinha do previsível.
O Palmeiras já começa imprevisível na escalação: nunca se sabe se é Wéverton, Jaílson o Fernando Prass - o titular da noite; se é Mayke ou Marcos Rocha; Diogo Barbosa ou Victor Luís. Se é Antonio Carlos, Dracena, Gomez, Luan... Se é Thiago Santos, Felipe Melo, Jean, Bruno Henrique, Lucas Lima, Moisés...Se é Dudu, Hyoran, Arthur, Willian, Borja ou Deyverson. A única certeza que temos é que nenhum adversário vai ter moleza em campo, não importa quem vai jogar.
Nem mesmo o mais otimista torcedor palmeirense, porém poderia prever que Deyverson sairia do banco de reservas para mudar o panorama do jogo. Ninguém poderia imaginar que poderia sair dos pés dele um passe genial para Willian abrir o placar. Que poderia o mesmo Deyverson, outrora criticado até mesmo por este que vos escreve, contagiar o time a tal ponto de o sabidamente enérgico Felipe Melo pedir-lhe pra ter mais calma. Deyverson é uma prova viva de que as inesperadas voltas por cima fazem parte do futebol.
E pasmem: até o temido pênalti favorável ao Palmeiras deixou de ser um problema. Em um lance sem nenhuma polêmica, coisa que também não é nada comum no futebol, Moisés cobrou com toda tranquilidade que lhe foi concedida por Deus e deu números finais ao jogo no Allianz Parque.
Considerando a tabela e nossas estatísticas - segundo melhor ataque, terceira melhor defesa, melhor saldo de gols e com uma vitória a menos que os líderes - uma vitória na próxima rodada, no clássico, pode nos colocar em uma inesperada liderança da competição, dependendo dos resultados.
Improvável. Mas era ainda mais improvável, imprevisível e louco antes da copa.
Mas o futebol é feito do improvável. Do imponderável. Do louco.
Não custa nada acreditar e continuar lutando.